Às vezes fico pensando que se existir reencarnação, eu sou a
reencarnação do homem que há cinco mil anos atrás inventou a
escrita, digo isto, tendo em vista que aprendi a ler sem nunca ter ido a
escola, tudo aconteceu quando tinha 11 anos de idade, no Sítio Picada Primeira,
município de Mossoró. Nessa época, naquela comunidade não existia nenhuma televisão
e à noite a criançada ficavam contado história de Trancoso, daí, rapidamente
decorava todo teor da história.
Certo dia olhando as figuras de um livro, vi as figuras de um
homem, de nota de dinheiro, de um ovo e uma galinha, aí fiz a ligação desses desenhos
com os nomes abaixo que era – O HOMEM QUE FICOU RICO COM UM OVO DE
GALINHA.
Depois que consegui ler o título da história, fui contando a
história e lendo os nomes, com poucos dias consegui ler todas a História do
Homem que ficou rico com um ovo de galinha.
Daí em diante fui lendo outras histórias.
Quando fui pela primeira vez para a escola, com o professor
ANTÔNIO VICTOR, logo aprendi a Cartilha do ABC e da Tabuada.
No ano seguinte aconteceu um campeonato de futebol
entres as comunidades de Picada Primeira, Picada Segunda, Morcego, Lagoa de
Paus e outras.
Aí anotava os resultados do time da Picada Primeira,
começando assim minha vida como pesquisador.
Em 1974 comecei a ler os jornais: Diário de Natal e O
Mossoroense; meu pai de criação que residia no Sítio Passagem do Rio, Mossoró,
ia a Mossoró três vezes por semana e comprava esses jornais; logo após ele ler
os jornais eu ia lê-los e guardavam as partes mais interessantes.
Em 1977, o Baraúnas participou do Campeonato Estadual pela
primeira vez, daí anotava todos os resultados dos jogos do Baraúnas.
Em 1978, com 17 anos de idade, consegui meu primeiro emprego,
daí passei a comprar jornais: O Mossoroense, Gazeta do Oeste, Diário de Natal e
Tribuna do Norte; como também, revistas: Veja e Pleyboy, como também revistas
de palavras cruzadas.
Apenas consegui concluir o Ensino Fundamental. Mais não tenho
inveja de muitas pessoas que tem curso superior; cheguei, sem a ajuda de
ninguém, isto é, a de DEUS, galgar a graduação de subtenente da
gloriosa e amada Polícia Militar; exerci a função de Delegado de Polícia em
várias cidades e escrivão ad-hoc e instaurei mais de 300 inquéritos policiais;
poucos escrivães datilografava máquina de datilografia
rapidamente como eu. Instaurava inquérito policial sem precisar de
tá verificando alguns livros, sabia dos principais artigos do Código Penal, do
Código de Processo Penal e da Constituição Federal.
Nunca fui um segundo a uma aula de computação e hoje, talvez,
seja eu o maior blogueiro do Brasil, com 120 blogs e mais de 10 mil links,
Portanto, daí vem a minhas suspeitas de ser a reencarnação do
homem que inventou a escrita.