
Minha maior prova que realmente DEUS existe Ele sempre está ao meu lado. No dia 03 de julho de 1987
eu estava cursando o Curso de Cabos, no CFAP.
Nesse dia o instrutor, na época, TENENTE
OSCAR, determinou ao Cabo RIDINHA
ir pegara pasta de PARTE, Redinha trouxe a pasta de 1986, daí o mandou
que ele retornasse e trouxesse as partes. Assim foi feito. Na pasta continha 20
partes, cuja finalidade era os alunos aprender a elaborar uma parte, a Turma
era de 50 anos Cabos, portanto, as
partes não dava para todos os alunos. Eu não fiz muita questão, já que na época
eu já sabia a fazer vários tipos de partes; ao terminar a aula, os alunos
devolveram as segundas vias das partes; na aula seguinte, o instrutor não compareceu,
daí, um aluno não havia devolvido o documento para ser arquivado, tendo em
vista não ter terminado de copiá-la. A copiou em seu caderno e passou para
outro aluno e depois de passar por vários alunos, a mesma chegou no aluno, meu
vizinho, de fininho deu uma olhadinha na parte e verifiquei meu nome. Fiquei
interessado de ler o documento e ao receber a parte do meu companheiro vizinho
vi que tratava-se de uma parte do Comandante do CFAP, na época, o Major SALATIEL RUFINO DOS SANTOS FILHO, para o Comandante do 2° BPM-Mossoró, o Tenente
Coronel ANTÔNIO PÁDUA CRUZANTO
(05/02/1985 – 29/09/1988), comunicando que o Soldado PM número 80.412 – JOSÉ MARIA DAS CHAGAS, havia sido
aprovado no Curso de Formação de Sargentos e até aquela data não havia
comparecido ao CFAP. Logo imaginei que fosse uma pegadinha dos colegas, mas
tinha a assinatura do comandante. Em seguida chegou o instrutor o Tenente JOÃO NOGUEIRA NETO, fiquei muito emocionado,
hora pensava em mostrar a parte ao instrutor, porém, imaginava que fosse
brincadeira dos alunos Cabos. No final da aula tive coragem de apresentar o
documento. Quando o Tenente Nogueira lei a Parte, Disse: "Danado achava que você
já tivesse morrido". Logo me levou na presença do Major Salatiel, e este ficou
solicitando ao Sargento PAULO vários
Boletins do Comando Geral; ao terminar de ler os Boletins determinou ao Sargento
Paulo me apresentar na Sala dos Alunos Sargentos.
Portanto, só agradeço a
DEUS, em ser Subtenente da Gloriosa a
Amada Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, tendo em vista que
ninguém me ajudou, pelo contrário, alguns deles fizeram de tudo para que eu não
fosse para o CFS, não comunicando
que eu havia sido aprovado no curso, mas DEUS
é grande e poderoso e fez com que eu descobrisse minha aprovação, por isso
mesmo que eu fui um policial militar diferente. Para muitos colegas, meu jeito de
ser é por burrice e medo, mas não é. Burrice, talvez não, já publiquei dois
livros e estou preste a publicar o
terceiro. Medo não. Eles alegam isso porque nunca efetuei uma simples tapa em
seu ninguém. Sou assim porque amo a Deus sobre todas as coisas e amo ao meu
próximo como ano a me mesmo.
Se a parte do Major Salatiel fosse comunicando uma pequena
alteração feita por mim, com certeza o comandante do 2º BPM teria me punido
severamente.
Um dia antes de chegar na Companhia de Polícia Militar de Pau
dos Ferros, o comandante da época colocou toda a tropa em forma e comunicou que
a Companhia iria receber um sargento que havia caído de para queda no CFAP. Porém,
com o passar do tempo, ele reuniu os sargentos e subtenentes e disse que muitos
dos graduados não estava fazendo o Livro
de Ocorrências como era pra ser feito e aí citou que todos fosse igual ao Sargento
Jota Maria.
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